Lula, o metalúrgico
Num trecho de “A ditadura acabada”, quinto e último volume da série de Elio Gaspari, que sai em junho pela Intrínseca, o autor conta um episódio da famosa greve de 1979, onde Lula já revelava seu traquejo político.
A pedido do governo, o líder patronal Paulo Francini se reuniu com Lula no escritório do empresário Claudio Bardella, do setor de máquinas. Bardella aproveitou e pediu um autógrafo para o filho, que ficou assim: “Ao querido amigo Claudinho, um abraço do amigo Lula”.
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No livro, Gaspari comenta:
— O episódio mostra o paradoxo da greve de 1979. Matematicamente, ela foi uma ruína. Fizeram melhor negócio os sindicatos que ficaram fora dela. Politicamente, o patrão pedia um autógrafo do operário para seu filho.