Roger Agnelli, o grande executivo que o Brasil perdeu sábado aos 56 anos, deixou a Vale, em 2011, disposto a investir na África.
Numa época em que o preço do minério de ferro estava em 150 dólares (a tonelada), ele era capaz de ficar horas falando com Lula sobre o grande potencial do continente africano por causa de suas matérias primas.
Só que o preço do ferro foi despencando, hoje está na casa dos 50 dólares, e Roger esmoreceu o sonho africano.
Outro Roger...
Este acidente que vitimou boa parte da família do executivo lembra tristemente um outro, em 2009, em Trancoso, na Bahia. Um bimotor explodiu matando quatorze pessoas. Entre elas, o empresário Roger Wright, ex-sócio do Banco Garantia, sua mulher, seus filhos e netos.