A coxinha de frango, o salgadinho que une o Brasil na culinária e desune na política, teve origem na terra de Cabral, o Pedro Álvares, segundo o escritor Rogerio da Silva Tjäder, autor de “Sua majestade imperial Dona Thereza Christina Maria de Bourbon e Bragança, a mãe dos brasileiros”.
No livro, ele sustenta que o príncipe Dom Pedro de Alcântara, possuidor de um temperamento forte, apreciava a coxa de frango frito. Um dia, chegou em casa e as outras crianças haviam comido todo o frango frito antes dele. Dom Pedro, segundo o historiador, queixou-se com Thereza Christina, que prometeu dar um jeito.
Tudo se aproveita...
A imperatriz, conta o livro, teria ido para a cozinha desfiar o peito do frango. Nisso, ela fez uma massa de farinha de trigo, misturou-a com o frango e envolveu tudo em farinha de rosca. Depois, amassou a massa em forma de uma coxa de galinha, espetou um osso em cima e fritou.
A coxinha fez o maior sucesso.
Já na política...
Na República de São Paulo, coxinha virou, pejorativamente, sinônimo de mauricinho e patricinha, e é neste sentido que a palavra é sacada contra antipetistas.
Seu oposto, no xingamento político, é “petralha”. O termo, criado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, é uma mistura de petista com os Irmãos Metralha, personagens de Walt Disney