Nesses tempos difíceis, nos quais o Brasil se divide e até super-heróis estão brigando no cinema, a coluna resolveu assumir uma bandeira. É em defesa da gigoga (Eichhornia crassipes). Esta semana, com a cada vez mais perceptível degradação das lagoas de Barra e Jacarepaguá, o grande papel de “vilã” atribuído à planta acabou se acentuando. É que, com a poluição, o número de gigogas aumenta bastante — afinal, ela se alimenta de, bem, cocô. Mas que culpa tem ela do descaso do poder público? Nosso leitor Clovis Dutra, 75 anos, recolheu umas gigogas e resolveu plantar num laguinho que tem em seu escritório. E, veja que coisa, não só a gigoga sobreviveu em água limpa, como... deu essas lindas flores. Que Deus proteja o verde e a nós não desampare jamais
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