Simpático pra dedéu
Marcelo Calero (“Aquela pessoa que ninguém sabe quem é”, no maldizer do diretor Zé Celso) é também pouco conhecido no meio cultural carioca (tem artista que o chama até hoje de “Celero" e não de “Calero”). Boa praça, consegue sorrir com os olhos.
Como chegou lá...
Calero, carioca, nasceu na Tijuca há 33 anos e seguiu a carreira diplomática. Eduardo Paes não o conhecia quando, em 2013, o nomeou para comandar as comemorações dos 450 anos do Rio, por indicação do embaixador Laudemar Aguiar, coordenador de Relações Internacionais da prefeitura. O sucesso do Rio 450 — foram cerca de 600 eventos — levou Paes, ano passado, a nomeá-lo secretário de Cultura.
No mais...
Os artistas foram protagonistas de uma página bonita de luta pela recriação do Ministério da Cultura com a ocupação de espaços do ministério. Mas chama atenção a declaração, isolada, diga-se, de Ivan Sugahara, diretor da cia. Os Dezequilibrados, de que “temos que ocupar mais prédios públicos, como o da Petrobras”. A minha dúvida é se ele defendeu, por coerência, igual proposta, quando veio à tona o assalto bilionário ao cofre da estatal, dinheiro, meu, seu, nosso, revelado pela Lava-Jato.