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E o Oscar de melhor ator coadjuvante da Lava-Jato vai para...

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Oscar de ator coadjuvante
Newton Ishii (o Japonês da Federal), o papagaio de pirata que se revelou um falso brilhante, é um dos muitos personagens curiosos que foram apresentados ao Brasil no bojo da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Todos ganharam o estrelato, embora nenhum tenha participado do assalto aos cofres da Petrobras. Vejamos quem são:

A deputada baiana Tia Eron, do PRB de Marcelo Crivella, viveu cena patética semana passada. O país inteiro ficou à procura dela, que deveria votar no processo de cassação de Eduardo Cunha. Não foi abduzida por um disco voador. Estava escondida.

O garçom José Catalão, que servia café no Palácio do Planalto, foi o primeiro perseguido político do governo Temer. Foi demitido sob a “acusação” de ser “petista”.

O capoteiro de veículos, Jorge Washington Blanco, de Belo Horizonte, prestou em março um depoimento, por videoconferência, ao juiz federal Sérgio Moro. Depois se descobriu que o pobre- coitado não tinha nada a ver com o caso. Era homônimo de um endinheirado.

A jurista Janaina Paschoal, autora do pedido de impeachment de Dilma, fez sucesso nas redes sociais por causa de um discurso na USP, onde gesticulava lembrando alguns espíritos que baixam em terreiros de umbanda. Com todo o respeito a ela e à religião.

O procurador da Fazenda Jorge Messias, ou o “Bessias” em dilmês, é o personagem — citado na gravação da PF — designado por Dilma, então ainda não afastada, para levar o termo de posse que daria a Lula o cargo de ministro-chefe da Casa Civil.

O ator Bernardo Cerveró, que participou da peça “O principezinho do deserto”, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, ganhou fama ao gravar uma conversa com o senador Delcídio Amaral.

Oscar da Lava-Jato


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