Este brasilianista Thomas Skidmore, que faleceu, sábado, aos 83 anos, estava no lugar certo na hora certa. Na noite de 30 de março de 1964, véspera do golpe, enquanto Jango discursava no Automóvel Clube, o embaixador americano Lincoln Gordon recebia na sala de sua casa, na Rua São Clemente, no Rio, Thomas Skidmore e a mulher dele, Felicity, cujo pai era amigo do embaixador. Gordon atendeu o telefonema do então secretário de Estado americano Dean Rusk (1909-1994), que queria saber como estavam as coisas. Pouco depois, Rusk telefonou ao presidente Lyndon Johnson (1908-1973) aconselhando-o a deixar o rancho onde estava, no Texas, e viajar para Washington, porque o bicho estava pegando no Brasil.
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