Os judeus e as letras K, W, Y
O artigo do site “Vermelho”, do PCdoB, dizendo que “Israel passou a controlar com seus sionistas três setores-chave do governo golpista: Defesa (Raul Jugmann), Inteligência (Sergio Etchegoyen) e BC (Ilan Goldfajn)”, ainda gera polêmica.
Carlos Minc, além de dizer que o texto é obscurantista, lembrou dos tantos quadros judeus ligados à esquerda, como Jacques Wagner, Paul Singer, Tarso Genro, e ele próprio.
O historiador Israel Belloch desconfia que a inclusão do general Etchegoyen, de provável origem basca, muito comum na região platina na lista dos “sionistas” foi por causa da grafia. Ele lembra um antissemita dos anos 1950 que dizia que se deve desconfiar de qualquer pessoa que tenha no sobrenome as letras: K, W e Y: “O nosso JK devia sorrir compassivo ao ouvir essas barbaridades. Acho que os ministros Lewandowski e Zavascki também”, brinca.