Quem assistiu à entrevista de Eduardo Cunha, quarta, concorda comigo. O deputado é, talvez, o maior cliente do Poder Judiciário brasileiro. São dezenas e dezenas de ações em todas as direções. Sem falar nos recursos internos na Câmara. É um Papai Noel, em pleno São João, para os advogados. Dinheiro para pagar a banca não falta, que o digam os cofres suíços. Aliás, Cunha sempre foi assim, antes mesmo da Lava-Jato. Por mais de uma centena de vezes, ele acionou a máquina superlotada da Justiça fluminense, desde que despontou no noticiário, nos idos de Collor. É seu direito.
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Ponto final - 23/6/2016
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