O caso de Guido Mantega tem uma dramaticidade própria e perfeitamente compreensível, tanto que Sérgio Moro, ao saber que a mulher do ex-ministro estava internada, revogou a prisão. Mas, ainda assim, há no ar um clima de comiseração e misericórdia que vale recordar a profecia feita, há dois anos, pelo historiador Evaldo Cabral de Mello, 80 anos. Na época, ele temia pelo futuro da Lava-Jato, por causa do sentimentalismo que embala o caráter do brasileiro:
— Daqui a pouco vai estar todo mundo com pena destas figuras envolvidas no escândalo da Petrobras que estão presas.
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'Daqui a pouco vai estar todo mundo com pena destas figuras envolvidas na Lava-Jato'
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