Um acordo para salvar a Unimed-Rio estava acertado entre o grupo da operadora fluminense, o MP, a ANS e a Defensoria Pública. Mas em cima da hora a Unimed do Brasil pulou fora. Alegou que se a Unimed-Rio, que atravessa grave crise financeira e corre risco de ser liquidada pela ANS, descumprisse o Termo de Ajustamento de Conduta, proposto pelo MP e que define obrigações, como a de manter o atendimento aos beneficiários, ela, a Unimed Seguros e a Central Nacional Unimed não teriam condições "financeiras e operacionais" de assumir a responsabilidade. Veja abaixo trecho da carta enviado ao MP do Rio.
Por sua vez, a Unimed do Brasil prometeu enviar "seus melhores esforços" para ajudar em medidas de longo prazo e disse ainda que a ANS pode contribuir para a recuperação da Unimed-Rio "flexiblizando as normas".
O MP se retirou das negociações e estuda processar a Unimed-Rio ou todo o sistema Unimed. E em outubro, a ANS notificou a operadora recomendando que passasse sua carteira de clientes a outra empresa. A crise parece sem fim.