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Os 'sem-bonde' do Paes, por Carlos Monteiro

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Era previsível. A ideia do prefeito Eduardo Paes de batizar cada um dos 32 bondes do sistema VLT que o Rio ganhará ano que vem com o nome de uma personalidade ligada à cidade, carioca de nascimento ou de coração, gerou aplausos e... discussões. Todo mundo gostou da lista dos escolhidos que a coluna publicou ontem — tem João do Rio, Drummond, Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga, Cartola, Pixinguinha, Cazuza... —, mas é aquela história: para quem adora festa, sempre cabe mais um. A turma da coluna, por exemplo, sentiu falta do nome de Antônio Maria, o autor de “Valsa de uma cidade’’. Veja abaixo uma boa lista de “sem-bonde” lembrados por gente que entende de carioquice. “Me chamou a atenção a ausência de Dom Pedro II. Na minha opinião, ele foi o carioca mais ilustre da nossa história” — Maurício Vicente Ferreira Júnior , diretor do Museu Imperial de Petrópolis “Minha lista teria Paulo Francis, Millôr, Nelson Rodrigues, João Saldanha, Sérgio Porto e Antônio Maria, além do síndico Tim Maia” — Nelson Motta , jornalista e escritor “Sugiro um bonde chamado Nelson Cavaquinho” — Joaquim Vaz de Carvalho , roteirista e produtor “Vi o nome de Lota de Macedo Soares na relação, mas cadê os de Affonso Eduardo Reidy e Oscar Niemeyer?” — Carlos Fernando Andrade , arquiteto e urbanista “Senti falta de Lima Barreto e Patrícia Galvão, a Pagu. Dariam um pouco mais de irreverência à lista” — Lincoln Penna , historiador “Deveriam homenagear o grande sambista Zé Keti, que era a cara do Rio” — Luiz Carlos Barreto , produtor de cinema “Acho que a principal ausência é a de Orlando Silva, o carioca nascido cem anos atrás em Olaria que se tornou o maior cantor do Brasil. Vale lembrar que ele despontou para o sucesso na Praça Mauá, cantando no estúdio da Rádio Nacional que funcionava no prédio A Noite” — Ricardo Cravo Albin , musicólogo previsível. A ideia do prefeito Eduardo Paes de batizar cada um dos 32 bondes do sistema VLT que o Rio ganhará ano que vem com o nome de uma personalidade ligada à cidade, carioca de nascimento ou de coração, gerou aplausos e... discussões. Todo mundo gostou da lista dos escolhidos que a coluna publicou ontem — tem João do Rio, Drummond, Noel Rosa, Chiquinha Gonzaga, Cartola, Pixinguinha, Cazuza... —, mas é aquela história: para quem adora festa, sempre cabe mais um. A turma da coluna, por exemplo, sentiu falta do nome de Antônio Maria, o autor de “Valsa de uma cidade’’. Veja abaixo uma boa lista de “sem-bonde” lembrados por gente que entende de carioquice. “Me chamou a atenção a ausência de Dom Pedro II. Na minha opinião, ele foi o carioca mais ilustre da nossa história” — Maurício Vicente Ferreira Júnior , diretor do Museu Imperial de Petrópolis “Minha lista teria Paulo Francis, Millôr, Nelson Rodrigues, João Saldanha, Sérgio Porto e Antônio Maria, além do síndico Tim Maia” — Nelson Motta , jornalista e escritor “Sugiro um bonde chamado Nelson Cavaquinho” — Joaquim Vaz de Carvalho , roteirista e produtor “Vi o nome de Lota de Macedo Soares na relação, mas cadê os de Affonso Eduardo Reidy e Oscar Niemeyer?” — Carlos Fernando Andrade , arquiteto e urbanista “Senti falta de Lima Barreto e Patrícia Galvão, a Pagu. Dariam um pouco mais de irreverência à lista” — Lincoln Penna , historiador “Deveriam homenagear o grande sambista Zé Keti, que era a cara do Rio” — Luiz Carlos Barreto , produtor de cinema “Acho que a principal ausência é a de Orlando Silva, o carioca nascido cem anos atrás em Olaria que se tornou o maior cantor do Brasil. Vale lembrar que ele despontou para o sucesso na Praça Mauá, cantando no estúdio da Rádio Nacional que funcionava no prédio A Noite” — Ricardo Cravo Albin , musicólogo

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