Tem certos apelidos que ofendem, como mostrava aquele bordão “Camarão é a mãe” do personagem Bertoldo Brecha, da “Escolinha do Professor Raimundo”, vivido pelo humorista Juvemário de Oliveira Tupinambá, falecido em 2010. Este último listão da Odebrecht, com os codinomes dos políticos que receberam grana, é um monumento ao preconceito e merece até um pedido especial de desculpas da empresa. A alcunha do recordista no número de mandatos, o piauiense Paes Landim, é “Decrépito”; e a do seu conterrâneo Heráclito Fortes, “Boca Mole”. Sobrou ainda para a combatente senadora baiana Lídice da Mata (“Feia”) e também para o ex-deputado paraibano Inaldo Leitão (“Todo Feio”).
↧