Viva o samba
O livro "Nos quintais do samba da Grande Madureira", que a Uerj lança, hoje, ressalta o importante papel da mulher para que o samba se consolidasse no bairro do subúrbio carioca. É que a exemplo do que a baiana Tia Ciata fez na Praça Onze, no Centro do Rio, as "Tias cariocas" fizeram em Madureira. Como é caso de Tia Doca, que por décadas comandou rodas em seu quintal.
A obra lembra que Tia Doca é filha de Albertina, a primeira porta-bandeira da escola de samba Prazer da Serrinha.
E mais:
O livro há uma explicação para os sambistas passarem a usar terno e sapato. Diz lá que, certa vez, Dona Esther, antiga porta-bandeira do Cordão Estrela Solitária e uma das fundadoras da Portela, impediu que um grupo de bambas do Estácio participasse de uma roda de samba em sua chácara, em Oswaldo Cruz. É que eles não estavam vestidos adequadamente.
Há controvérsias.