O ministro João Otávio de Noronha, corregedor nacional de Justiça, confirmou ontem que vai investigar a conduta da ex-ministra do STJ Eliana Calmon. A revista “IstoÉ” apontou que ela recebeu doação de R$ 250 mil da OAS, investigada na Lava-Jato, durante sua campanha para senadora, em 2014, pelo PSB da Bahia.
Veja só. Desde agosto, Calmon vem mexendo num vespeiro repetindo que delação da Odebrecht sem pegar o Judiciário não é delação.
Só que...
O pessoal do MP que atua na Lava-Jato desconfia que advogados que acompanham as delações aconselham seus clientes a não mexerem com o Judiciário. A razão, além de não arrumar mais problema, é preservar alguns escritórios de advocacia intermediários nestas tenebrosas transações. Será?