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Estamos cobrando: veja as promessas que foram cumpridas e as esquecidas

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Ao longo de 2016, a coluna publicou por 18 vezes o seu bordão “Vamos torcer, vamos cobrar”. E como bem sabe o leitor, nosso senhor, a expressão acompanha alguma promessa feita à coluna. O repórter Daniel Brunet conferiu o resultado de cada uma delas: nove foram cumpridas, como a conclusão da Linha 4 do metrô do Rio, que ligou a Zona Sul carioca à Barra; seis não foram, como a nova pintura em paredes de saída de ar na Cinelândia; e três apenas em parte, como a construção de novas pontes sobre o Canal das Taxas, no Recreio. Veja abaixo a lista completa


PROMESSAS CUMPRIDAS

A Linha 4 do metrô foi entregue para a Rio-2016

Metade das 18 promessas publicadas em 2016 foram cumpridas. Em 1 de junho, a coluna publicou que, no dia seguinte, seria finalizada a instalação de todos os 26 quilômetros do novo percurso do metrô do Rio, entre Ipanema e Barra, e que tudo ficaria pronto a tempo dos Jogos de 2016 para levar a família olímpica. Depois, a Linha 4 seria, gradativamente, aberta à população. E aconteceu. Melhor assim.

Isto pode, Ana Marta?
Em 8 de dezembro, a coluna mostrou que um antigo poste de luz estava
corroído e ameaçava cair em frente ao nº 183 da Rua Dona Romana, no Engenho
Novo, na Zona Norte do Rio.
A Light responsável pelo poste fez a troca na semana seguinte.

O palco está pronto
Em 15 de agosto, o Comitê Rio-2016 informou que, após o encerramento da Paralimpíada, colocaria um gramado novinho no Maracanã. E cumpriu.

Velódromo
Em 29 de junho, mostramos como estava ficando o Velódromo, na Barra. Ele 
ficou pronto a tempo dos Jogos de 2016, e ficou para o ano que vem a  utilização de seus espaços. O centro da pista, por exemplo, receberá  equipamentos para a prática de taekwondo, esgrima, boxe e levantamento de  peso.

A nova praça Varnhagen

A nova praça Varnhagen, na Tijuca

Em 15 de junho, a prefeitura prometeu que entregaria, nos próximos dias, a Praça  Varnhagen, na Tijuca, completamente reformada. E cumpriu (acima).

A volta do MAC
Em 22 de abril, lembramos que o Museu de Arte Contemporânea (MAC), em  Niterói, que estava fechado desde março, iria reabrir em junho, com um  superdesfile da Louis Vuitton. A prefeitura de Niterói cumpriu a promessa.

Pontos turísticos
Em 20 de abril, publicamos que a Vista Chinesa, no Rio, tinha recebido o  projeto “Rotas acessíveis”, que implanta acessos especiais para pessoas com dificuldades de locomoção. Além disso, contamos que até junho mais sete  pontos seriam beneficiados.
Pois bem, a Secretaria de Conservação levou o projeto ao Corcovado, à  Cinelândia (Teatro Municipal, Museu de Belas Artes, Biblioteca Nacional),  ao Jardim Botânico, ao Cosme Velho e à Barra da Tijuca. E conta que o  programa só não pode ser aplicado em trechos de Copacabana e Centro pela  ausência de autorizações junto ao IPHAN.

Luz no fim do túnel
Em 12 de abril, a coluna mostrou que já estava aberto o segundo túnel do  Novo Joá e que ele receberia o pavimento, o sistema de iluminação e a  sinalização da via. A obra foi entregue semanas depois.

O gigante de Curicica
Em 7 de março, contamos que o maior viaduto da Transolímpica estava quase 
pronto. Com 367m de extensão, ele fica em Curicica, na Zona Oeste carioca, unindo o viaduto da Rua José Eusébio e o da Rua da Ventura. A obra foi entregue antes dos Jogos do Rio.

EM PARTES

Patrimônio pichado

O prédio histórico da CEG, na Av. Presidente Vargas, no Centro do Rio

Em 17 de maio, falamos, com dó no coração, do estado de má conservação da  antiga sede da CEG, na Av. Presidente Vargas, no Centro do Rio. A fachada  estava toda pichada. Nisso, a empresa informou que iria reformar tudo, até  a parte interna. Sete meses depois, a fachada continua emporcalhada, mas a  CEG concluiu a primeira fase de reforma: trocou o telhado, o revestimento  das paredes e regularizou os pisos. Deixou a recuperação da fachada para  2017.

A ponte partida
Em 6 de setembro, mostramos o estado de miséria da ponte de madeira  interditada na Rua Mário Faustino, que passa sobre o Canal das Taxas, no  Recreio. A prefeitura disse que tinha elaborado o projeto de construção de duas passarelas de pedestres sobre o Canal das Taxas e que iria licitar a  obra ainda em 2016.
A Secretaria municipal de Obras informou que fez a licitação, mas que "não  houve contratação e (a obra) vai ficar para o próximo governo".

Estação Mãe D’água
Em 11 de abril, a coluna contou que o governo Pezão, em parceria com o  Parque Nacional da Tijuca, iria restaurar a Estação Mãe D’água, que foi a  primeira fonte de água do Rio.
O governo informou que a Câmara de Compensação Ambiental aprovou o valor de R$ 10.800.00,00 para a revalorização do Trecho Inicial do Rio Carioca e  Restauração dos Reservatórios da Mãe D’água, e que a empresa Fábrika Arquitetura Ltda ganhou a licitação para elaborar os projetos básico e executivo, no valor de R$540.000,00. Só que a conlcusão do projeto executivo está prevista para 06/06/2017, e as obras só devem começar em agosto do ano que vem.

NÃO FORAM CUMPRIDAS

Arte na parede

O painel fica na Cinelândia, no Centro do Rio

Em 30 de maio, a coluna contou que a concessionária Metrô Rio apagou o mural feito há quatro anos pela dupla italiana Orticanoodles, com patrocínio da Caixa Cultural, em homenagem a Gil (veja como era, na imagem menor), na Cinelândia. A empresa disse que as pinturas tinham sido vandalizadas e que havia a ideia de convidar os autores para refazer o trabalho com tinta antipichação. Só que sete meses depois, as paredes continuam... sem arte. É pena. Em nota, o a concessionária informou que o mural será refeito este ano, “dentro do projeto de catalogação e curadoria das 65 obras de arte instaladas nas 41 estações do MetrôRio”, Ah, bom!

Lâmpadas históricas
Em 29 de julho, mostramos um absurdo. Trocaram as lâmpadas de históricas luminárias em arco, no Arco do Teles, no Centro do Rio, por retangulares pares de spots. A prefeitura disse que era tudo provisório e que as antigas iluminárias seriam restauradas e reinstaladas no local.
Só que a Rioluz, cinco meses depois, informou que ainda está elaborando um projeto de modernização da iluminação pública para manter as mesmas características arquitetônicas das luminárias e que aguarda "a aprovação do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)".

O deque do Aterro
Em 13 de junho, anunciamos que a prefeitura do Rio estava iniciando a recuperação total do deque do Aterro do Flamengo, na altura da antiga churrascaria Porcão Rio’s. Trocaria as madeiras do piso e estruturas e ampliaria o deque em aproximadamente 40 metros, no trecho compreendido entre uma elevatória da Rio-Águas e a ponte mais próxima.
só que, segundo a Secretaria de Conservação, "os trabalhos foram interrompidos em novembro por conta de problema brocrático no contrato de execução dos serviços. Técnicos da pasta trabalham para solucionar a questão e concluir a revitalização".

Calçadão da Sarra

Acima: como está a Av. Tomé de Souza. Abaixo: como estaria se o projeto tivesse sido executado

Em 23 de maio, Eduardo Paes se comprometeu a executar o projeto da Praça Saara, pelo qual a Avenida Tomé de Sousa seria transformada em um grande calçadão com um pórtico da região. O projeto, financiado pelo Polo Saara, prevê a construção de banheiros para os clientes.
Só que a prefeitura não cumpriu sua parte, e o proejto não saiu do papel.

O prédio do Automóvel Club do Brasil

O prédio do Automóvel Clube do Brasil, no Passeio

Em 12 de maio, a coluna, mais uma vez, lamentou o estado do belo e antigo prédio do Automóvel Club do Brasil, na Rua do Passeio, no Centro do Rio. Mostramos que Eduardo Paes tinha publicado, naquele dia, licitação para fazer obras emergenciais em, no máximo, um ano, no valor de R$ 4,5 milhões, além da total restauração, em 60 meses, no valor de R$ 24 milhões.
O prédio, uma construção de 1783, é pena!, continua maltratado, veja acima.

A nova cobal
Em 29 de feveiro, mostramos o projeto de reforma e duplicação da área comercial da Cobal do Humaitá. Contamos que a ideia do governo federal era lançar um projeto de Parceria Público Privada para o lugar. Com isso, o vencedor da concorrência investiria R$ 50 milhões na transformação da Cobal.
A AAA_Azevedo Agência de Arquitetura, que desenvolveu o projeto, conta que o impeachment de Dilma colocou essa reforma na gaveta. Segundo o arquiteto Rodrigo Azevedo, "A Kátia Abreu (ex-ministra da Agricultura, de Dilma)deixou tudo pronto para fazer a concessão. Aí, veio o impeachment e tudo parou".

Assim ficaria a Cobal do Humaitá


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