‘Ó, abre alas, que eu quero passar...’
Alguns leitores queridos lembraram outras efemérides de 2017, não citadas na coluna ontem. Veja:
Frei Betto lembra que há 300 anos uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (na foto), foi encontrada por pescadores, no Rio Paraíba. Também, há cem anos, deu-se o aparecimento, em Portugal, de Nossa Senhora de Fátima ou como entoava Dona Neném, em Frei Paulo: “A treze de maio na Cova da Iria/No céu aparece a Virgem Maria/Ave, ave, ave Maria.”
A museóloga Vera Tostes recorda que há 200 anos desembarcou aqui a arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, a nossa Imperatriz Leopoldina, lembrada até como estação de trem e nome de escola de samba.
A coleguinha Ana Arruda Callado, viúva de Antônio Callado, lembra, com razão, que o marido faria cem anos, dia 26. As comemorações começam na Alemanha, onde a Kiepenheuer & Witsch lança novas edições de “Quarup” e “Sempreviva”.
O diretor Aderbal Freire-Filho exalta que há cem anos foi fundada a primeira sociedade de direitos autorais do Brasil, a SBAT, por iniciativa da grande Chiquinha Gonzaga (1847-1935), autora de “Ô, abre alas”. Maravilha!