Yes, nós temos máfia
Em junho, José Mariano Beltrame alertou o governador Pezão para a intensificação da guerra de facções entre o Comando Vermelho e Primeiro Comando da Capital.
Para o então secretário de Segurança do Rio, o estopim tinha sido a emboscada que terminou com a morte do traficante brasileiro Jorge Rafaat, em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, com o auxílio de uma metralhadora .50, colocada no lugar dos bancos traseiros de uma caminhonete Hilux.
Ou seja: uma guerra de máfia, como a descrita no filme “O poderoso chefão”, de Francis Ford Coppola, em 1945, em Nova York, a partir do frustado atentado a Don Vito Corleone (foto).
Só que, aqui, a turma não usa black tie e deixa um rastro de sangue bem maior.