No livro “A noite do meu bem”, de Ruy Castro, Companhia das Letras, que recria o Rio dos anos 50, tem uma história hilária que há muito tempo circula nos meios literários e artísticos, mas nem sempre com os mesmos personagens.
Lá diz que o compositor Antônio Maria, de volta ao Rio, vindo de São Paulo, encontrou por acaso Carlos Heitor Cony. Este era, então, o jornalista mais discutido do país por desafiar abertamente os militares, recém-instalados no poder, em sua coluna no “Correio da Manhã”.
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Ao vê-lo, Maria foi logo dizendo: “Cony, estive passando uns dias em São Paulo. Uma paulista me viu, pensou que eu fosse você e me levou para a casa dela. Fomos para a cama.”
Perguntou Cony: “É mesmo? Como foi?”.
“Você brochou”.