Sabe o sociólogo Marco Aurélio Ruediger, diretor de Análise de Políticas Públicas da FGV e uma das principais referências nos estudos sobre redes sociais no Brasil? A partir de mapeamento na internet, ele concluiu que a morte de Marielle foi o primeiro momento, desde 2014, em que uma discussão de âmbito nacional nas redes sociais uniu o país, do centro à esquerda: “Foi em luto e defesa das bandeiras de Marielle, com cobranças por rápida solução do crime”.
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Segundo o pesquisador, só um grupo pequeno (nos primeiros dias, algo como 7% de menções nos tuítes) manteve-se oposto às manifestações de apoio que vieram de diferentes eixos políticos do Brasil: “Isso aponta para o fato de que propostas assentadas sobre temas transversais, não proprietários de um campo específico, podem redefinir alianças para além da dicotomia partidária e polarizada que vivemos desde 2014.”