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A coluna de hoje, domingo, dia 13/09/2015, por Tiago Rogero

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Cigarros Horacio Cartes É dura a vida da Souza Cruz, líder nacional de venda de cigarros. E não só por causa da ofensiva antitabaco. É que não para de crescer o consumo de seu maior concorrente, o cigarro contrabandeado. Em 2011, venderam aqui 23,5 bilhões vindos do Paraguai. Em 2015, devem ser 33,7 bi. E o que é mais grave... Quem mais vende cigarros contrabandeados para o Brasil é Horacio Manuel Cartes Jara, presidente do Paraguai. É mole? Mar revolto Antônio Rubens Silva Silvino, novo presidente da Transpetro, avisou, sexta, que vai vender ativos e demitir gente. A subsidiária da Petrobras é dona, por exemplo, de uma rede de terminais, como o de Angra. Vai dar m... Delcídio Amaral, líder do governo no Senado, avisa que na próxima reforma ministerial vai pedir à Dilma para ser nomeado para o “Ministério do Vai Dar Merda”. — Não precisa de muita gente. Eu e uma secretária. Como se sabe... Chico Buarque, como revelou o saudoso coleguinha Rodolfo Fernandes, meio na brinca, meio a sério, sugeriu que Lula criasse a pasta do “Vai Dar Merda”. — A cada decisão importante, esse ministro seria chamado para avaliar o impacto da medida na sociedade. Isto poderia evitar o degaste causado pela quase volta da CPMF. Pedalada gramatical O ministro Luís Inácio Adams, na coletiva sobre pedaladas fiscais, sexta, soltou essa: “Houveram decisões”. Aula do professor Sérgio Nogueira ao chefe da AGU: “não há plural no verbo haver no sentido de existir”. Ministério para quê? A possibilidade de o governo extinguir o Ministério da Cultura não incomoda o embaixador e escritor Sérgio Paulo Rouanet, que foi secretário de Cultura no governo Collor, época em que o MinC foi suprimido: — A existência de um ministério tem mais valor simbólico do que substantivo. O importante são os recursos. Só que... Diante da penúria do Tesouro, ele não acha que, com a possível volta para a Educação, o MinC terá mais recursos. Aliás... É de Aloísio Magalhães (1927-1982), designer pernambucano que criou o primeiro logotipo da TV Globo e foi também secretário de Cultura do MEC, a frase “melhor uma secretaria forte do que um ministério fraco”. Faz sentido. Ética no esporte Após escrever a biografia de Heleno de Freitas (1920-1959), o coleguinha Marcos Eduardo Neves vai biografar Alex, cofundador do Bom Senso F.C., movimento pela ética no esporte. O livro sairá também pela NTV da Turquia, onde Alex jogou por dez anos. O banco do guarda-chuva Domingo passado, veja só, uma loja no Grande Prêmio de Monza, na Itália, vendia réplicas do famoso boné azul do finado Banco Nacional, que Ayrton Senna (1960-1994) tanto usou no pódio. O banco da família Magalhães Pinto fechou em 1995, acusado de promover pedaladas para inflar seu patrimônio. Mas sua memória está eternizada por ter sido o primeiro patrocinador do nosso saudoso piloto. Que nem o ‘Tá na rua’ Uns moradores de rua que vivem ao lado dos Arcos da Lapa têm chamado atenção por passarem o dia... tocando samba! Está rendendo até foto pra turista. Dia destes, a música era “Maneiras”, de Sylvio da Silva, que é sucesso na voz de Zeca Pagodinho (“É gente que vive chorando de barriga cheia”). Também cantam funk muito bem. Por ora, só a maconha Para quem criticou Luís Roberto Barroso por ter insistido que seu voto a favor do direito de uso se refere só à maconha, o ministro avisa: — O caso tratava do uso de maconha. Sem qualquer juízo de valor quanto a outras drogas. Se chegar ao STF pedido concreto em relação à cocaína ou ao crack, vou estudar o caso antes de emitir meu voto, como fiz em relação à maconha. Caminhão de comida Cynthia Howlett estreia, em 10 de outubro, no ramo do food truck. Servirá comidas naturais na Feira do Planetário. Aliás... Por falar em comida e caminhão, tem uma frase de para-choque em Frei Paulo que diz assim: — Quem faz a comida é o tempero. Quem tempera a comida é a fome.arros Horacio Cartes É dura a vida da Souza Cruz, líder nacional de venda de cigarros. E não só por causa da ofensiva antitabaco. É que não para de crescer o consumo de seu maior concorrente, o cigarro contrabandeado. Em 2011, venderam aqui 23,5 bilhões vindos do Paraguai. Em 2015, devem ser 33,7 bi. E o que é mais grave... Quem mais vende cigarros contrabandeados para o Brasil é Horacio Manuel Cartes Jara, presidente do Paraguai. É mole? Mar revolto Antônio Rubens Silva Silvino, novo presidente da Transpetro, avisou, sexta, que vai vender ativos e demitir gente. A subsidiária da Petrobras é dona, por exemplo, de uma rede de terminais, como o de Angra. Vai dar m... Delcídio Amaral, líder do governo no Senado, avisa que na próxima reforma ministerial vai pedir à Dilma para ser nomeado para o “Ministério do Vai Dar Merda”. — Não precisa de muita gente. Eu e uma secretária. Como se sabe... Chico Buarque, como revelou o saudoso coleguinha Rodolfo Fernandes, meio na brinca, meio a sério, sugeriu que Lula criasse a pasta do “Vai Dar Merda”. — A cada decisão importante, esse ministro seria chamado para avaliar o impacto da medida na sociedade. Isto poderia evitar o degaste causado pela quase volta da CPMF. Pedalada gramatical O ministro Luís Inácio Adams, na coletiva sobre pedaladas fiscais, sexta, soltou essa: “Houveram decisões”. Aula do professor Sérgio Nogueira ao chefe da AGU: “não há plural no verbo haver no sentido de existir”. Ministério para quê? A possibilidade de o governo extinguir o Ministério da Cultura não incomoda o embaixador e escritor Sérgio Paulo Rouanet, que foi secretário de Cultura no governo Collor, época em que o MinC foi suprimido: — A existência de um ministério tem mais valor simbólico do que substantivo. O importante são os recursos. Só que... Diante da penúria do Tesouro, ele não acha que, com a possível volta para a Educação, o MinC terá mais recursos. Aliás... É de Aloísio Magalhães (1927-1982), designer pernambucano que criou o primeiro logotipo da TV Globo e foi também secretário de Cultura do MEC, a frase “melhor uma secretaria forte do que um ministério fraco”. Faz sentido. Ética no esporte Após escrever a biografia de Heleno de Freitas (1920-1959), o coleguinha Marcos Eduardo Neves vai biografar Alex, cofundador do Bom Senso F.C., movimento pela ética no esporte. O livro sairá também pela NTV da Turquia, onde Alex jogou por dez anos. O banco do guarda-chuva Domingo passado, veja só, uma loja no Grande Prêmio de Monza, na Itália, vendia réplicas do famoso boné azul do finado Banco Nacional, que Ayrton Senna (1960-1994) tanto usou no pódio. O banco da família Magalhães Pinto fechou em 1995, acusado de promover pedaladas para inflar seu patrimônio. Mas sua memória está eternizada por ter sido o primeiro patrocinador do nosso saudoso piloto. Que nem o ‘Tá na rua’ Uns moradores de rua que vivem ao lado dos Arcos da Lapa têm chamado atenção por passarem o dia... tocando samba! Está rendendo até foto pra turista. Dia destes, a música era “Maneiras”, de Sylvio da Silva, que é sucesso na voz de Zeca Pagodinho (“É gente que vive chorando de barriga cheia”). Também cantam funk muito bem. Por ora, só a maconha Para quem criticou Luís Roberto Barroso por ter insistido que seu voto a favor do direito de uso se refere só à maconha, o ministro avisa: — O caso tratava do uso de maconha. Sem qualquer juízo de valor quanto a outras drogas. Se chegar ao STF pedido concreto em relação à cocaína ou ao crack, vou estudar o caso antes de emitir meu voto, como fiz em relação à maconha. Caminhão de comida Cynthia Howlett estreia, em 10 de outubro, no ramo do food truck. Servirá comidas naturais na Feira do Planetário. Aliás... Por falar em comida e caminhão, tem uma frase de para-choque em Frei Paulo que diz assim: — Quem faz a comida é o tempero. Quem tempera a comida é a fome.

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