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Humor em tempos de cólera, por Daniel Brunet

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Em tempos de Casa Cor e de muitos bacanas presos na Lava-Jato, o badalado arquiteto Miguel Pinto Guimarães brinca que a próxima edição do evento de casa e decoração deveria ser na Ilha Grande: — Podemos fazer o retrofit do presídio desativado. Cada arquiteto ou decorador seria responsável pela ambientação de uma cela. As solitárias, bastante escurinhas, dariam um ótimo home-theater, estão na moda hoje em dia. Paisagistas poderiam assinar o banho de sol, por exemplo. Faz sentido. Veja aqui outras gaiatices desta Lava-Jato: “Sabe por que o juiz Sérgio Moro só veste camisa preta? É que ele detesta colarinho branco.” Anônimo “E tem gente que apoia o Cunha só porque ele é anti-Dilma. Anti-Dilma tem que ser honesto. Anti-Dilma ladrão não vale! Imagine um ladrão roubando seu carro: ‘Ei, esse é o meu carro, você está roubando o meu carro’. E o ladrão: ‘Mas eu sou anti-Dilma’. ‘Ah, tudo bem, pode levar o carro’.” José Simão “Dilma topa fazer delação premiada, mas PF não compreende seu depoimento.” Piauí Herald “O Collor vai pedir aposentadoria por anos de propina. Aposentadoria por tempo de propina.” José Simão “Após denúncia por lavagem, Cunha, 56 anos, quer mudar a maioridade penal para 60 anos.” Sensacionalista “Sérgio Moro já lidera, à frente de Rodrigo Janot, a disputa pela vaga de Batman brasileiro no lugar do ex-ministro Joaquim Barbosa. Mais cedo ou mais tarde, o Brasil terá um presidente do gênero!” Tutty Vasques “Curitiba pode virar polo de turismo se aproveitar a Operação Lava-Jato para inaugurar um zoológico de corruptos aberto à visitação pública!” Tutty Vasques “Dilma é a nova garota propaganda da Crefisa” Piaui Herald ALIÁS... Por falar em Casa Cor e Lava-Jato, não necessariamente nesta ordem, veja só o que fez o arquiteto Jimmy Bastian Pinto na edição deste ano do evento, na Villa Aymoré, na Glória. Ele reproduziu a capa da revista “Careta”. Na ilustração, um homem recebe moedas num balcão sob uma placa onde se lê: “O suborno”. Parece atual, não? Só que a edição retratada é de... 1917. De lá para cá... você sabe.m tempos de Casa Cor e de muitos bacanas presos na Lava-Jato, o badalado arquiteto Miguel Pinto Guimarães brinca que a próxima edição do evento de casa e decoração deveria ser na Ilha Grande: — Podemos fazer o retrofit do presídio desativado. Cada arquiteto ou decorador seria responsável pela ambientação de uma cela. As solitárias, bastante escurinhas, dariam um ótimo home-theater, estão na moda hoje em dia. Paisagistas poderiam assinar o banho de sol, por exemplo. Faz sentido. Veja aqui outras gaiatices desta Lava-Jato: “Sabe por que o juiz Sérgio Moro só veste camisa preta? É que ele detesta colarinho branco.” Anônimo “E tem gente que apoia o Cunha só porque ele é anti-Dilma. Anti-Dilma tem que ser honesto. Anti-Dilma ladrão não vale! Imagine um ladrão roubando seu carro: ‘Ei, esse é o meu carro, você está roubando o meu carro’. E o ladrão: ‘Mas eu sou anti-Dilma’. ‘Ah, tudo bem, pode levar o carro’.” José Simão “Dilma topa fazer delação premiada, mas PF não compreende seu depoimento.” Piauí Herald “O Collor vai pedir aposentadoria por anos de propina. Aposentadoria por tempo de propina.” José Simão “Após denúncia por lavagem, Cunha, 56 anos, quer mudar a maioridade penal para 60 anos.” Sensacionalista “Sérgio Moro já lidera, à frente de Rodrigo Janot, a disputa pela vaga de Batman brasileiro no lugar do ex-ministro Joaquim Barbosa. Mais cedo ou mais tarde, o Brasil terá um presidente do gênero!” Tutty Vasques “Curitiba pode virar polo de turismo se aproveitar a Operação Lava-Jato para inaugurar um zoológico de corruptos aberto à visitação pública!” Tutty Vasques “Dilma é a nova garota propaganda da Crefisa” Piaui Herald ALIÁS... Por falar em Casa Cor e Lava-Jato, não necessariamente nesta ordem, veja só o que fez o arquiteto Jimmy Bastian Pinto na edição deste ano do evento, na Villa Aymoré, na Glória. Ele reproduziu a capa da revista “Careta”. Na ilustração, um homem recebe moedas num balcão sob uma placa onde se lê: “O suborno”. Parece atual, não? Só que a edição retratada é de... 1917. De lá para cá... você sabe.

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