Lembra que, como saiu aqui, tem gente sugerindo que é tempo de abrir algumas cápsulas do tempo, como a que fica sob a estátua de José de Alencar (1829-1877), no Flamengo, no Rio?
Pois ela já foi aberta, mas em 17 de agosto de... 1982. Folheada em cobre e protegida por óleo de baleia, foi achada por acaso numa escavação da Light. Responsável pela obra, o engenheiro André Mendonça doou seu teor para o Museu Histórico Nacional.
Tesouro...
Além de jornais de 12 de dezembro de 1891 (com manchetes sobre a morte de D. Pedro II, seis dias antes), havia dez livros do autor, uma nota de mil réis e cinco moedas — só que, ao encontrar a cápsula, a turma da obra pensou tratar-se de um “tesouro” e, quando o engenheiro chegou, duas moedas já tinham sido trocadas no boteco em frente.
O Museu informou que os livros estão disponíveis em sua biblioteca e os réis, sob a guarda de seu Departamento de Numismática, que é a ciência que estuda moedas e medalhas.
Melhor assim.